1.
PRÁTICA SOCIAL INICIAL DO CONTEÚDO:
“ Ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua
construção”.
Paulo
Freire
1.1. Título:
DOCÊNCIA / ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
OBJETIVO GERAL:
Promover através da contextualização, conhecimento científico para
subsidiar os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental no processo
ensino/aprendizagem, oportunizando a participação ativa de todos.
TÓPICOS DO CONTEÚDO E OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·
Tópico 1 : Ciências: Sistema
digestório \Doenças do sistema digestório\
Boa alimentação e a saúde.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
Compreender o funcionamento do sistema digestivo e
quais as doenças que este pode sofrer devido a uma má alimentação.
·
TÓPICO 2: Português: Leitura e
interpretação de texto
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
Realizar a interpretação de textos mediante sua
leitura;
Expor suas idéias após a discussão entre os colegas
de sala.
·
TÓPICO 4: Matemática/ Porcentagem
e gráficos
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
Compreender noções
de % (porcentagem) e suas relações.
Representar
o gosto alimentar através de gráfico.
Interpretar
informações contidas em gráficos e tabelas.
1.2 – Vivência do conteúdo:
a) O que os alunos já
sabem:
Discussão sobre o levantamento prévio dos
alunos sobre o que é sistema digestório, a importância de uma boa alimentação e
do exercício físico
- O
que é a digestão?
- Devemos mastigar devagar aos alimentos?
- Qual a importância do exercício físico para
nossa saúde?
b) O que gostaria de
saber mais:
- Como ter uma boa
digestão dos alimentos?
- Quantas refeições
devemos fazer por dia?
- Quais alimentos não
podem faltar em nosso dia-dia?
- Quais são os
exercícios físicos recomendados para os adolescentes?
2. PROBLEMATIZAÇÃO
2.1. Discussão sobre o
sistema digestório, boa forma e alimentação saudável.
- Você sabe como funciona o processo de digestão?
- Qual a função do processo digestivo?
- Quais são os benefícios do exercício físico para o nosso
corpo?
- Você sabe o que uma má alimentação pode causar em seu
corpo?
2.2. Dimensões do
conteúdo a serem trabalhadas:
·
Conceitual/Científica:
Qual o
maior órgão do sistema digestivo e qual sua função?
·
Social:
O que
você faz para manter seu corpo e sua saúde em forma?
·
Histórica:
Por que
nos dias atuais se agravam os problemas de doenças no sistema digestivo?
3. INSTRUMENTALIZAÇÃO
3.1. Ações didático-pedagógicas:
PRIMEIRA AULA
TEMA: A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ALIMENTAÇÃO
PARA A DIGESTÃO.
- Apresentação do plano de unidade aos alunos
e a professora regente.
- Entrega dos crachás.
- Levantamento dos conhecimentos prévios dos
alunos a respeito do tema: COMO OCORRE A DIGESTÃO?
- Explicação do tema com a utilização do
cartaz falando de órgãos e pintura do desenho;
- Leitura e discussão do texto “ As doenças
da fome”.
AS DOENÇAS DA FOME
A falta de alimentos
ou a ausência de uma dieta alimentar equilibrada podem determinar graves
consequências para o organismo como: desnutrição, bócio e anemia.
Desnutrição: caracteriza-se por
atraso no crescimento e ganho de peso, inchação, apatia, emagrecimento e falta
de apetite. Em certas partes do mundo é comum ver crianças de dois ou três anos
que não andam, não engatinham e não falam por causa desta doença. Entre as causas
da desnutrição a principal é a pobreza.
Bócio: é causado pela falta de iodo na alimentação.
Anemia: é causada pela
falta de ferro na alimentação, como consequência, a pessoa fica fraca e pálida.
Lembre-se : comer bem
é comer qualidade e não quantidade.
Você tem uma boa
alimentação em sua casa? O que você costuma comer?..
Como é a merenda de
sua escola e como você gostaria que ela fosse?..
- Explicação
sobre como funciona a Pirâmide Alimentar.
- Montagem com os alunos do gráfico dos
alimentos.
- Atividade de porcentagem, baseada no
gráfico feito anteriormente com os alunos.
SEGUNDA AULA
Tema: Como se ter uma vida saudável
- Iniciaremos a aula passando um vídeo sobre
a saúde alimentar.
- Discussão sobre o vídeo e análise sobre o
conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto.
- Leitura e compreensão do texto “A
importância de se beber água”
A importância de se beber água
Beber água é
a maneira mais eficiente e econômica para garantir o bom funcionamento do
organismo. Cerca de 70% do nosso peso é constituído de água, essa quantidade
não se dá por acaso, uma vez que a água possui inúmeras funções essenciais
dentre elas:
MELHOR DIGESTÃO:
a água ajuda na formação das enzimas, as substâncias que facilitam as
reações químicas no organismo, e é necessária para a produção da saliva e do
suco gástrico, que atuam na digestão.
REDUZ O INCHAÇO:
quando se está bem hidratado, o volume de sangue aumenta, com mais água
em circulação o organismo não retém sódio – responsável pelo inchaço.
REGULA A TEMPERATURA DO CORPO: para manter a
temperatura do corpo estável, transpiramos com isso eliminando do corpo
principalmente a água.
PROTEGE CONTRA INFECÇÕS: a água presente no sangue
favorece o transporte de nutrientes, como o ferro importante para fortalecer as
defesas do organismo.
E é
necessária para o bom funcionamento dos rins, intestino e sistema circulatório.
- Levantamento dos conhecimentos prévios dos
alunos sobre a necessidade de se fazer exercício físico e contextualização do
tema.
- Questionário sobre os assuntos abordados.
TERCEIRA AULA
TEMA: DOENÇAS DO SISTEMA ALIMENTAR.
- Iniciaremos a aula
fazendo levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre as doenças do
sistema alimentar;
- Leitura e
contextualização do texto “Doenças do sistema Digestório”;
DOENÇAS
DO SISTEMA DIGESTÓRIO
O
estresse causado pelo cotidiano difícil nas grandes cidades, pode provocar
doenças no sistema digestivo como prisão de ventre, apendicite, úlcera péptica
e distúrbio hepático. Diversos fatores relacionados ao atual modo de vida,
enfraquece, as defesas do organismo e aumenta as chances de desenvolver
problemas no estômago.
Constipação intestinal
(ou prisão de ventre)
Ao contrário da diarréia, os movimentos
peristálticos estão diminuídos. A causa mais freqüente é a alimentação
inadequada, com poucas fibras vegetais. A massa fecal se resseca, devido a sua
permanência prolongada no intestino grosso, dificultando a defecação. A prisão
de ventre pode ser aliviada pela ingestão de alimentos ricos em fibras
não-digeríveis, que aumentam o volume da massa alimentar, estimulando o
peristaltismo e a maior velocidade do trânsito intestinal.
Apendicite
Apendicite é uma inflamação do apêndice
ileocecal, em forma crônica ou aguda. Esta última manifesta-se por dores agudas
na fossa ilíaca direita, mais exatamente no chamado ponto de McBurney.
O Apêndice mede cerca de 8 cm de comprimento
por 4 a 8 cm de diâmetro. Sua posição com relação ao ceco varia muito de
indivíduo para indivíduo. Em geral, ele se projeta sobre a parede abdominal na
altura do ponto de McBurney. O interior do apêndice é revestido por um tecido
linfóide semelhante ao das amígdalas.
Ocasionalmente, restos de alimentos ficam
retidos na cavidade interna do apêndice cecal, o que pode levar à sua
inflamação, causando dores intensas. Sem tratamento, a infecção acaba
destruindo a parede, causando uma peritonite, que é a inflamação da membrana
que recobre a cavidade abdominal e os órgãos nela contidos.
O tratamento é feito através da remoção
cirúrgica do apêndice inflamado.
Úlceras pépticas
Áreas extensas da parede do tubo digestivo
podem ser lesadas pela ação de sucos digestivos, originando feridas (as úlceras
pépticas). Ocorrem principalmente no duodeno, no estômago e na porção inferior
do esôfago. Quando uma úlcera se aprofunda e atinge a camada muscular há lesão
de vasos sanguíneos, o que provoca hemorragias. A lesão pode perfurar toda a
parede do tubo digestivo (a úlcera perfurada). Através da qual, bactérias podem
atingir a cavidade abdominal, causando inflamação da membrana que envolve as
vísceras, o peritônio (peritonite), que pode levar a morte. As úlceras podem
ser tratadas com medicamentos que diminuem a acidez estomacal e facilitam a
cicatrização. No caso de áreas ulceradas muito extensas, pode ser necessária a
remoção cirúrgica da parte lesada.
Distúrbios hepáticos
Um dos constituintes da bile é o colesterol,
substância insolúvel em água, mas que, combinada aos sais biliares, forma
pequenos agregados solúveis. Em certas condições, no entanto, o colesterol pode
se tornar insolúvel, formando pequenos grãos no interior da vesícula
biliar; são
os cálculos vesiculares (as "pedras na vesícula"). Os cálculos podem
bloquear a saída da bile ou percorrer o conduto biliar, causando sensações
dolorosas. A concentração de colesterol na bile depende da quantidade de
lipídios na dieta. Pessoas que se alimentam de comida muito gordurosa tem
maiores chances de desenvolver pedras na vesícula biliar.
- Questionamentos orais e escritos sobre o tema discutido;
- Experiência sobre a digestão e explicação da mesma;
Experiência:
Pegar dois
comprimidos efervescentes (exemplo: Vitamina C) e triturar um deles sobre uma
folha de papel sulfite, e o outro não. Em seguida,
colocar o comprimido triturado em um copo de água e o outro
comprimido inteiro em outro copo de água. Em seguida perguntar: o que aconteceu
com cada comprimido?
Ressaltar que o
comprimido triturado dissolveu mais rapidamente. Essa característica é parecida
com a digestão. Quanto menor os pedaços que ingerimos,
melhor acontece a nossa digestão. Assim como também a absorção dos nutrientes
ocorre mais rapidamente. Portanto, devemos mastigar muito bem, triturando os
alimentos.
3.2. Recursos humanos e materiais:
- Humanos:
-Professoras estagiárias do Curso de Formação de
Docentes: Maria Fernanda de Lima da Silva e Niely de Barros Correia.
- Professora de Prática de Formação: Sandra Aparecida
Coracini Varago.
- Professora regente: Zeila Ribeiro
- Alunos do 5° Ano A (lista em anexo)
- Materiais:
Cartaz;
Quadro de giz;
Tv;
Vídeo;
Caderno dos alunos;
Pen Drivel;
Folha de sulfite;
Cartolina;
E.V.A.
4. CATARSE
4.1.síntese mental do
aluno:
Muitas doenças do sistema digestório são causadas devido a
má alimentação. Para se ter uma vida saudável é necessário uma alimentação
balanceada e praticar exercícios físicos regularmente. Podemos representar
informações através de gráficos e tabelas.
4.2. Avaliação:
A avaliação será uma atividade contínua, que acontecerá
através da observação e participação dos
alunos na apresentação do vídeo, na interpretação dos textos trabalhados,
discussões sobre os assuntos abordados durante as aulas, experiências e
questionamentos orais.
5.
PRÁTICA SOCIAL FINAL DOS CONTEÚDOS
INTENÇÕES
DO ALUNO
|
AÇÕES
DO ALUNO
|
Pesquisar
tabelas sobre boa alimentação.
|
Representar
informações através de gráficos e tabelas
|
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O início do processo digestivo se dá na boca, com
a mastigação. A trituração e umidificação do alimento, (com o auxílio da
saliva) o transforma em bolo alimentar. É nesta etapa do processo que se inicia
a quebra do amido, um tipo de açúcar (carboidratos).
A faringe (pequeno tubo comum ao aparelho digestivo e
respiratório) está junta a ossos e cartilagens que auxiliam na deglutição (ato
de engolir). Depois de passar
pela faringe, o alimento se desloca por um tubo alongado e muscular chamado
esôfago. O bolo alimentar é empurrado pelo esôfago por meio dos movimentos
peristálticos, que nada mais são que contrações musculares. Ao final do esôfago encontra-se o estômago, o órgão mais
popular quando o assunto é digestão, que tem formato de bolsa.
No estômago começa a quebra das proteínas e gorduras.
Logo depois do estômago, está a porção
duodenal do intestino delgado. (Todo o aparelho digestório pode ser tido como
um grande tubo contínuo, porém alargado em algumas porções). No intestino
delgado é continuada a quebra das proteínas e carboidratos, além da absorção
dos mesmos pelo organismo. Na seqüência dos
órgãos, o intestino delgado é seguido do intestino grosso. Nele é feita a boa
parte da absorção da água que existe nos alimentos. É também no intestino
grosso que o bolo alimentar vai se transformando em fezes, que é todo o
material não absorvido pelo organismo e que será eliminado. Chegamos ao final do processo digestivo: depois do
intestino grosso, as fezes passam pelo reto, um canal que se abre no ânus,
orifício por onde as fezes serão eliminadas.
Nenhum
alimento conterá todos os nutrientes necessários à manutenção da vida e um
mesmo tipo de alimento pode oferecer ao organismo nutrientes em excesso, que
podem causar várias doenças. O ideal então é equilibrar a alimentação. A
Pirâmide Alimentar foi criada para ajudar e a entender como equilibrar esses
alimentos diariamente. Os alimentos são agrupados de acordo com as suas funções
e seus nutrientes. Nenhum alimento conterá todos os nutrientes necessários
à manutenção da vida e um mesmo tipo de alimento pode oferecer ao organismo
nutrientes em excesso, que podem causar várias doenças. O ideal então é
equilibrar a alimentação. A Pirâmide Alimentar foi criada para ajudar e a
entender como equilibrar esses alimentos diariamente. Os alimentos são
agrupados de acordo com as suas funções e seus nutrientes.
A
pirâmide funciona da seguinte maneira: A base larga indica os alimentos mais
necessários e que devem ser mais consumidos, a medida que vai encurtando, vai
diminuindo a necessidade de consumir esses tipos de alimentos, chegando até a
ponta da pirâmide que indica alimentos que devem ser ingeridos em poucos
quantidades. É bom lembrar que todos os alimentos contidos em todos os grupos
são importantes, o que muda é a quantidade a ser ingerida. A quantidade é
especificada através das porções dadas a
cada grupo. Alimentos como açúcar, as gorduras e o sal podem ser encontrados em
vários grupos, por já estarem presentes naturalmente nos alimentos. A ingestão
particular desses alimentos, como por exemplo: o sal de cozinha e o açúcar de
mesa, devem ser alvos de atenção. Uma vez que o seu excesso pode acarretar
vários comprometimentos a saúde. O mesmo vale para as gorduras, principalmente
a gordura animal, que é rica em colesterol.
Fonte: Universidade de Brasília |
OS GRUPOS
Grupo 1:
Na base da pirâmide, estão os alimentos Energéticos ricos em carboidratos, que são responsáveis pelo fornecimento da maior parte das energias de que precisamos. São os Cereais, pães, raízes e tubérculos;
Grupo 2:
No segundo degrau da pirâmide estão os alimentos reguladores, ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água. São as Hortaliças, as verduras.
Grupo 3:
As Frutas e os sucos de frutas naturais, também são alimentos reguladores, ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água.
Grupo 4:
No terceiro degrau estão os alimentos construtores, ricos em proteínas e cálcio, ferro e zinco. Esse grupo também possuí açúcar e gorduras. proteína, cálcio, ferro, e zinco. São eles: o leite, os derivados de leite, queijos, bebidas lácteas etc,
Grupo 5:
Alimentos construtores ricos em proteínas e cálcio, também possuem gorduras e colesterol, além de ferro e zinco. São as Carnes e ovos;
Grupo 1:
Na base da pirâmide, estão os alimentos Energéticos ricos em carboidratos, que são responsáveis pelo fornecimento da maior parte das energias de que precisamos. São os Cereais, pães, raízes e tubérculos;
Grupo 2:
No segundo degrau da pirâmide estão os alimentos reguladores, ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água. São as Hortaliças, as verduras.
Grupo 3:
As Frutas e os sucos de frutas naturais, também são alimentos reguladores, ricos em vitaminas, sais minerais, fibras e água.
Grupo 4:
No terceiro degrau estão os alimentos construtores, ricos em proteínas e cálcio, ferro e zinco. Esse grupo também possuí açúcar e gorduras. proteína, cálcio, ferro, e zinco. São eles: o leite, os derivados de leite, queijos, bebidas lácteas etc,
Grupo 5:
Alimentos construtores ricos em proteínas e cálcio, também possuem gorduras e colesterol, além de ferro e zinco. São as Carnes e ovos;
Grupo 6:
Esse grupo encerra o grupo dos alimentos construtores, que são ricos em proteínas e fibras, além de cálcio, ferro, zinco e vitaminas. A vantagem desse grupo é que possuem alimentos que oferecem calorias, através do colesterol bom(HDL), sem prejudicar a saúde. Além de proteínas específicas, como a Isoflavona que é encontrada na Soja e que ajuda a combater várias doenças. São as leguminosas: Feijão, soja, ervilha, etc.
Grupo 7: Óleos e gorduras; 120 kcal;
No último degrau da pirâmide estão os alimentos energéticos, ricos em calorias e colesterol. São importantes. As gorduras e o colesterol transportam as vitaminas A, D, E, K. Mas devem ser consumidas em pequenas quantidades. São os óleos e a gorduras.
Grupo 8: Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos; 80 kcal;
São alimentos energéticos de onde provêm muitas calorias e poucos nutrientes. Devem ser consumidos com moderação. São eles: Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos.
Esse grupo encerra o grupo dos alimentos construtores, que são ricos em proteínas e fibras, além de cálcio, ferro, zinco e vitaminas. A vantagem desse grupo é que possuem alimentos que oferecem calorias, através do colesterol bom(HDL), sem prejudicar a saúde. Além de proteínas específicas, como a Isoflavona que é encontrada na Soja e que ajuda a combater várias doenças. São as leguminosas: Feijão, soja, ervilha, etc.
Grupo 7: Óleos e gorduras; 120 kcal;
No último degrau da pirâmide estão os alimentos energéticos, ricos em calorias e colesterol. São importantes. As gorduras e o colesterol transportam as vitaminas A, D, E, K. Mas devem ser consumidas em pequenas quantidades. São os óleos e a gorduras.
Grupo 8: Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos; 80 kcal;
São alimentos energéticos de onde provêm muitas calorias e poucos nutrientes. Devem ser consumidos com moderação. São eles: Açúcares, balas, chocolates, salgadinhos.
AS DOENÇAS DA FOME
A falta de alimentos
ou a ausência de uma dieta alimentar equilibrada podem determinar graves
consequências para o organismo como: desnutrição, bócio e anemia.
Desnutrição: caracteriza-se por
atraso no crescimento e ganho de peso, inchação, apatia, emagrecimento e falta
de apetite. Em certas partes do mundo é comum ver crianças de dois ou três anos
que não andam, não engatinham e não falam por causa desta doença. Entre as causas
da desnutrição a principal é a pobreza.
Bócio: é causado pela falta de iodo na alimentação.
Anemia: é causada pela
falta de ferro na alimentação, como consequência, a pessoa fica fraca e pálida.
Lembre-se : comer bem
é comer qualidade e não quantidade. Você tem uma boa alimentação em sua casa? O
que você costuma comer?..Como é a merenda de sua escola e como você gostaria
que ela fosse?.
A importância de se beber água
Beber água é a maneira mais
eficiente e econômica para garantir o bom funcionamento do organismo. Cerca de
70% do nosso peso é constituído de água, essa quantidade não se dá por acaso,
uma vez que a água possui inúmeras funções essenciais dentre elas:
MELHOR DIGESTÃO:a água ajuda na formação das
enzimas, as substâncias que facilitam as reações químicas no organismo, e é
necessária para a produção da saliva e do suco gástrico, que atuam na digestão.
REDUZ O INCHAÇO:quando se está bem hidratado, o
volume de sangue aumenta, com mais água em circulação o organismo não retém
sódio – responsável pelo inchaço.
REGULA A TEMPERATURA DO CORPO: para manter a
temperatura do corpo estável, transpiramos com isso eliminando do corpo
principalmente a água.
PROTEGE CONTRA INFECÇÕS: a água presente no sangue
favorece o transporte de nutrientes, como o ferro importante para fortalecer as
defesas do organismo.
E é
necessária para o bom funcionamento dos rins, intestino e sistema circulatório.
Doenças do sistema
digestório
O
estresse causado pelo cotidiano difícil nas grandes cidades, pode provocar
doenças no sistema digestivo como prisão de ventre, apendicite, úlcera péptica
e distúrbio hepático. Diversos fatores relacionados ao atual modo de vida,
enfraquece, as defesas do organismo e aumenta as chances de desenvolver
problemas no estômago.
Constipação intestinal (ou prisão de
ventre) :ao contrário
da diarréia, os movimentos peristálticos estão diminuídos. A causa mais
freqüente é a alimentação inadequada, com poucas fibras vegetais. A massa fecal
se resseca, devido a sua permanência prolongada no intestino grosso,
dificultando a defecação. A prisão de ventre pode ser aliviada pela ingestão de
alimentos ricos em fibras não-digeríveis, que aumentam o volume da massa
alimentar, estimulando o peristaltismo e a maior velocidade do trânsito
intestinal.
Apendicite: é uma inflamação do apêndice
ileocecal, em forma crônica ou aguda. Esta última manifesta-se por dores agudas
na fossa ilíaca direita, mais exatamente no chamado ponto de McBurney.O
Apêndice mede cerca de 8 cm de comprimento por 4 a 8 cm de diâmetro. Sua
posição com relação ao ceco varia muito de indivíduo para indivíduo. Em geral,
ele se projeta sobre a parede abdominal na altura do ponto de McBurney. O
interior do apêndice é revestido por um tecido linfóide semelhante ao das
amígdalas. Ocasionalmente, restos de alimentos ficam retidos na cavidade
interna do apêndice cecal, o que pode levar à sua inflamação, causando dores
intensas. Sem tratamento, a infecção acaba destruindo a parede, causando uma
peritonite, que é a inflamação da membrana que recobre a cavidade abdominal e
os órgãos nela contidos. O tratamento é feito através da remoção
cirúrgica do apêndice inflamado.
Úlceras pépticas: áreas extensas da parede do tubo
digestivo podem ser lesadas pela ação de sucos digestivos, originando feridas
(as úlceras pépticas). Ocorrem principalmente no duodeno, no estômago e na
porção inferior do esôfago. Quando uma úlcera se aprofunda e atinge a camada
muscular há lesão de vasos sanguíneos, o que provoca hemorragias. A lesão pode
perfurar toda a parede do tubo digestivo (a úlcera perfurada). Através da qual,
bactérias podem atingir a cavidade abdominal, causando inflamação da membrana
que envolve as vísceras, o peritônio (peritonite), que pode levar a morte. As
úlceras podem ser tratadas com medicamentos que diminuem a acidez estomacal e
facilitam a cicatrização. No caso de áreas ulceradas muito extensas, pode ser
necessária a remoção cirúrgica da parte lesada.
Distúrbios hepáticos: um dos constituintes da bile é o
colesterol, substância insolúvel em água, mas que, combinada aos sais biliares,
forma pequenos agregados solúveis. Em certas condições, no entanto, o
colesterol pode se tornar insolúvel, formando pequenos grãos no interior
davesícula biliar; são os cálculos vesiculares (as "pedras na
vesícula"). Os cálculos podem bloquear a saída da bile ou percorrer o
conduto biliar, causando sensações dolorosas. A concentração de colesterol na
bile depende da quantidade de lipídios na dieta. Pessoas que se alimentam de
comida muito gordurosa tem maiores chances de desenvolver pedras na vesícula
biliar.
7.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática
para a Pedagogia Histórica – Critica. 4. ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 20.
-
Patymari.sites.uol.com.br
-
educação.uol.com.br
-
www.weblaranja.com\nutrição
8.
ANEXOS
Muito bom... Parabéns.
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